sábado, 25 de maio de 2013

Deuses e Generais -Guerra Civil Americana- Download Legendado

Ano:2003
Tamanho:1,4 GB
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Sinopse:
A história sobre a Guerra Civil americana jamais foi contada de maneira tão emocionante e verdadeira como em Deuses e Generais (Gods and Generals, 2003, 216 min). Através da sensibilidade do diretor Ronald F. Maxwell, conhecido por Anjos Assassinos (Gettysburg, 1993, 255 min), o épico é baseado no livro de mesmo nome que narra fatos reais que marcaram época nos Estados Unidos. Deuses e Generais mostra a luta dos comandantes contra a força de suas próprias palavras durante uma guerra, uma vogal falada em falso pode custar uma vida. Ou uma centena delas. Thomas Jackson (Lang) é o famoso e bem religioso general que conta com o apoio do amigo e companheiro Robert E. Lee (Duvall). Juntos, bolam estratégias e planos para administrar todos os passos de seus homens e deles mesmos enquanto estiverem no campo de batalha. Eles aprenderam que o dia-a-dia dentro da guerra é tão importante quanto fora dela. É preciso lutar. Liberdade e paz custam caro... De um lado está o conhecido general da Confederação Jackson ou Stonewall, como era conhecido. Do outro lado está o coronel Joshua Chamberlain, um sujeito meticuloso e interessado em fazer discursos emocionados e inspiradores às suas tropas. Duas pessoas distintas que terão seus destinos cruzados por conta de uma fatalidade...Que destruirá toda uma nação. A guerra está em seu auge e o sangue e a morte são as únicas peças do quebra-cabeça azul, vermelho e branco. Como na bandeira norte-americana, só que sem as estrelas... As famosas batalhas de Bull Run, Antietam, Fredericksburg, Chancellorville e, por fim, em Gettysburg narram essa infeliz trajetória dos americanos rumo à libertação.
Só que para adquirir o prêmio tão esperado, os americanos pagaram com muitas vidas... Stonewall lutou até o fim, mas não permaneceu vivo para contar a real história... Tornou-se herói e seu legado continua nas mentes daqueles que viveram esse crucial e difícil momento.

Leitura Recomendada:

Os abolicionistas brasileiros e a Guerra de Secessão1
Maria Helena Pereira Toledo Machado*

Nesta comunicação vamos abordar uma questão que, embora tenha sido
percebida pelos homens de seu tempo como fundamental, tem recebido pouca
atenção dos historiadores do presente. Trata-se aqui de procurar enfocar as interações entre os EUA e o Brasil do século XIX em torno da escravidão. O objetivo é avaliar o impacto do contexto norte-americano, sobretudo das décadas que antecederam e sucederam a guerra civil, nos destinos da escravidão e no desenvolvimento do pensamento abolicionista no Brasil. O tema é obviamente estratégico, uma vez que Brasil e Estados Unidos (juntamente com Cuba) surgiam como as principais potências escravistas do continente entre os anos de 1830 e 1860, estando ligadas por uma série de conexões íntimas, seja em termos do tráfico de escravos, seja em relação à circulação de ideais e projetos, tanto de senhores de escravos e seus ideólogos a respeito de como preservar a escravidão no continente, como de
abolicionistas, que se conectavam em torno de discussões a respeito da abolição.
Nesse sentido, procuraremos mostrar aqui como no decorrer do século XIX os dois países estavam unidos e separados pelo problema da escravidão e pelas opções a serem adotadas para sua superação.
Com vistas a delinearmos tais conexões, três perspectivas serão aqui enfocadas de maneira sintética. Nosso objetivo não é, de forma alguma, esgotar um assunto tão complexo, mas apenas propor algumas linhas de raciocínio que nos permitirão esboçar horizontes de indagação. Uma primeira linha de análise enfocará as ligações desenvolvidas entre as décadas de 1830 e 1860, as quais uniram, de maneira íntima, as potências escravistas, isto é, Brasil e EUA, em torno de projetos de preservação da escravidão. Uma segunda linha de conexões colocará em pauta as interações desenvolvidas entre os EUA e o Brasil em termos da circulação de ideias a respeito das raças e das possibilidades de integração dos afro-americanos às sociedades pós-emancipação e da superação do legado da escravidão por meio da
* Professora Titular. Departamento de História da Universidade de São Paulo. Pesquisadora
CNPq.
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11 :: Caminhos da Liberdade: Histórias da Abolição e do Pós-Abolição no Brasil :: mestiçagem. O Brasil, enquanto um império que gozava de certa estabilidade política e que possuía uma grande concentração de afrodescendentes e de população mestiça, atraiu a atenção de viajantes norte-americanos, como a de Louis Agassiz,legendário cientista de origem suíça e professor da Universidade de Harvard, o qual, por seu turno, foi um dos importantes ideólogos da segregação que se estabeleceu nos EUA pós-guerra civil. Esses ideólogos – como Agassiz – se utilizaram de suas estadas no Brasil para recolher provas a respeito dos males da miscigenação e dos perigos da degeneração das raças. Finalmente, uma terceira linha de conexões procurará ilustrar como os abolicionistas brasileiros se utilizaram do exemplo da guerra civil para propugnar uma saída pacífica e organizada da escravidão no Brasil.

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