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São Paulo, fim dos anos 60. O convento dos frades dominicanos torna-se uma trincheira de resistência à ditadura militar que governa o Brasil. Movidos por ideais cristãos, os freis Tito (Caio Blat), Betto (Danihttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-03082011-122908/publico/2011_SaraCarolinaDuarteFeijo.pdfel de Oliveira), Oswaldo (Ângelo Antônio), Fernando (Léo Quintão) e Ivo (Odilon Esteves) passam a apoiar o grupo guerrilheiro Ação Libertadora Nacional, comandado por Carlos Marighella (Marku Ribas). Eles logo passam a ser vigiados pela polícia e posteriormente são presos, passando por terríveis torturas.
Aprenda com esse filme:
Um relato de tortura, violação de direitos, impossibilitando uma visão e discussão crítica de qualquer individiduo na época.
Leitura Recomendada:http://www.teses.usp.br/Batismodesangue
O presente estudo pretende analisar de que forma o filme Batismo de
Sangue (2006), do cineasta Helvécio Ratton, contribui para retomar e
ampliar a memória sobre a oposição à ditadura militar desempenhada pelos
frades dominicanos do convento de Perdizes, em São Paulo, nas décadas
de 1960 e 1970. Nosso objetivo é explicar qual o papel dos chamados
frades pregadores naquele período e como eles se envolveram com o líder
comunista Carlos Marighella (1911-1969), criador da Ação Libertadora
Nacional (ALN). Antes de proceder à análise do filme e discutir as
condições em que foi produzido, dedicaremos alguns capítulos à descrição
da história da Ordem dos Dominicanos, do embate entre as alas
conservadora e progressista da Igreja Católica brasileira ao longo do
século XX e à biografia de Carlos Marighella. A análise do filme Batismo
de Sangue é o assunto da segunda parte deste estudo.
Ótimo filme e a ditadura nunca poderá ser apagada das mentes dos brasileiros.
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